“O futuro já está aqui. Só não está muito bem distribuído” – William Gibson
Desde que fui para o programa executivo da Singularity, no ano passado, muita gente tem perguntado sobre futurismo. Quando resolveremos os problemas de aquecimento global? Quando a frota de carros será 100% elétrica e autônoma? Quando os robôs acabarão com nossos empregos ou que ano atingiremos a Singularidade?
Adoro esses assuntos. Viajo a cada livro que apresenta, de modo estruturado, o racional para a construção de um futuro desejável ou a compreensão de um futuro provável. Gosto tanto que acabamos de lançar um programa chamado FexCO só para falar disso (conto essa história em outro texto. Curiosos: cliquem aqui, vale a pena).
Mas hoje, dia 30 de março, na minha palestra na Ed Tech Class, eu me declarei um Presentista. Explico.
Por mais que adore imaginar o mundo em 2030, minha energia está mesmo no que podemos fazer hoje, com as tecnologias e conceitos que já estão disponíveis, mas pouco distribuídos, como diz William Gibson.
Em cada conversa, palestra ou workshop, sinto que meu papel é ser um tradutor. É pegar a parte do futuro que já está aqui e aumentar o número de pessoas que usufruem dele.
Por isso que tenho tanto prazer de dividir os livros que leio, os gadgets que compro ou mesmo minha paixão pela Audible (o poder dos audiolivros vai ser um assunto de outro texto também).
Sou, portanto, um Presentista.
Alguém que age no presente a partir do futuro já existente. Um profissional que atua com o princípio da abundância sempre. E que, por consequência, tem a obrigação de dividir com o maior número de pessoas possível tudo o que sabe sobre a transformação do mundo.
Desmaterializando a complexidade e democratizando o conhecimento. Sempre.
Conrado Schlochaur é fundador da Novi - a lifewide learning company e autor do best seller Lifelong Learners – o poder do aprendizado contínuo. Desde setembro de 2017 é Ambassador do Chapter São Paulo da Singularity University.
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