Recebi esse print pelas redes sociais. Não conheço a "Cris", mas ela soube levantar uma questão muito delicada e resolvi escrever um post sobre isso.
Publiquei no meu perfil no Instagram e no Facebook. Porém, como aqui no LinkedIn há um limite de texto para post, não teve jeito, transformei em um artigo :-)
A difícil linha tênue entre entregar conteúdo para gerar relacionamento e referência, e cobrar por isso. É realmente uma questão complicada.
É preciso jogo de cintura, ponderação e bom senso. Só que isso varia e depende de cada situação. E ainda tem o ponto de como o outro lado poderá interpretar e que mensagem poderá ser deixada.
Numa visão fria, todo conteúdo e opinião in loco, ou seja, que precise de uma análise específica e individualizada, e esforço para isso, não pode ser passada “de grátis”. Terá que ser cobrado mesmo. Isso reforçará sua postura profissional, seu posicionamento e o valor do seu conteúdo aplicado. Então, só vantagens.
O outro lado da moeda é que a capacidade de dar conselhos aumenta consideravelmente nossa relevância junto a um grupo maior de pessoas, gerando um movimento de retribuição também maior, aumentando suas referências e indicações recebidas. E tudo isso é importante, principalmente para quem busca mais performance no desenho da carreira.
Por isso essa linha é tênue. E recomendo que corram o risco de caminhar por ela, pendendo de um lado e outro em função de cada contexto.
Às vezes acertamos nas escolhas e na dose de envolvimento, outras vezes não. Mas, vamos aprendendo a dosar e refinando essa habilidade de como tratar as pessoas e seus pedidos.
Porque o nosso conhecimento, conteúdo e experiência, serve para termos desempenho na nossa ocupação profissional. E, também, serve, e muito, para nos tornarmos referência para mais pessoas. Que gera mais indicações e assim lei do retorno se concretiza.
Ou seja, dar conselhos faz parte do jogo de quem resolveu alavancar o crescimento. É trabalhoso, é arriscado e pode não ser valorizado em alguns casos. No entanto, no cômputo geral, funciona.