Que o varejo não está fácil todos nós já sabemos. Alguns, além de reconhecer isso, tem sentido na pele, e no caixa, estes novos tempos. Mas, certamente, está pior para quem não usa a comunicação, ou a usa erroneamente. Independente da loja vender marca própria ou vender marca de terceiros, o varejo tem que ser entendido como uma prestação de serviços, onde elementos como atendimento, estacionamento, conforto do ambiente, condições de pagamento, falam mais alto.
E isso precisa ser comunicado. Se não, como o consumidor vai saber?.
A comunicação publicitária é uma parte imprescindível para se manter no jogo. Eu não disse ganhar o jogo. Mas, não se comunicar com o mercado é apostar na sorte e na boa vontade do boca-a-boca de consumidores, que de fiéis não tem mais nada. Na minha opinião, vejo que a estratégia de comunicação mais positiva e competitiva para este setor é a que mescla comunicação institucional com a comunicação de oportunidade. Não basta simplesmente comunicar preço, sem posicionar a marca do varejo na cabeça do seu público alvo, e vice-versa.
E para isso funcionar entra outro quesito fundamental: a freqüência. Tenho visto muitos varejos que raramente anunciam, aparecerem no mercado somente nas datas comemorativas através de anúncios de posicionamento de marca, e logo somem. Isso é paraquedismo. Contrariamente, algumas lojas adotam a medida correta de anunciarem com maior freqüência, mesmo que isso implique em uma menor intensidade. Leia-se Bom de Vera, Arezzo, etc...
Vejo o outdoor como uma ferramenta excepcional para lançar e sustentar conceitos de marca, e bastante adequado, para alguns segmentos, comunicar oportunidades de preço e prazo. Mas é importantíssimo que nossos empresários entendam que anunciar fora da data comemorativa, antes ou depois, aumenta em muito as chances de visibilidade. É surpreender o consumidor no momento em que ele menos espera, quando está de “guarda baixa”. No mais, boa comunicação e BOAS VENDAS.