Se me pedissem para resumir numa única frase a síntese do que temos visto no desenvolvimento de pessoas, foco do nosso trabalho, a frase seria essa do título.
Isso mesmo, todos podemos e queremos brilhar. Mas muito poucos sabem fazer dessa verdade uma prática.
Costumo dizer que somos todos vulcões. Alguns extintos pela própria natureza da vida. Outros, a maioria, inativos. E uma minoria, bem minoria, vulcões ativos.
O mundo inova, muda, melhora, evolui, exclusivamente por conta dos vulcões ativos.
O nosso trabalho é focado na provocação e transformação dos inativos em ativos. É a lustrada que faltava.
O brilho é inato, mas fica escondido sob uma superfície de cinzas vulcânicas vindas do tempo e das circunstâncias da vida, que mesmo sendo diferentes em cada um de nós, têm no fundo a mesmice contida no inconsciente coletivo, naquilo que todos fazemos no automático.
Somos muito mais aquilo que quiseram que fôssemos e, infelizmente, muito menos o que deveríamos ser, daí as cinzas acumuladas.
Há tempo, muito tempo, passou a ser o propósito de nosso trabalho, mostrar às pessoas de todas as camadas intelectuais, da gente simples e humilde à mais atualizada e sofisticada, jeitos de fazer brilhar as maravilhas escondidas sob a
superfície de suas vidas.
São tantas as estórias que vimos, que participamos, mas é pouco o espaço deste texto para dividir com quem nos lê. Talvez um livro…
As descobertas nos fazem admirar mais e mais o ser divino contido em cada um de nós e lamentar, lamentar muito, que a maioria vai atravessar a vida sem qualquer possibilidade de brilhar ou ao menos, saber que poderia brilhar.
Por onde passamos, aqui, no exterior, essa realidade não muda. O ser humano não muda. É idêntico. Brilhos incríveis sob um opaco invisível e imperceptível.
Durante a viagem que fazemos ao melhor de cada um, em nossos programas, o turista não é apenas o participante, somos nós também.
A cada viagem que parece sempre a primeira, registramos tudo e regressamos dela sempre com novos aprendizados, novas estórias pra contar.
É maravilhoso trabalhar com a essência humana e ajudar a tirar da frente os trastes que a vida dita civilizada reveste a cada um de nós.
Esse é o propósito de nosso trabalho.
É o lustro que damos também às nossas vidas ao fazer outras vidas brilharem.
Ari Piovezani