A questão principal não é o que sentimos, mas aquilo que fazemos com o que sentimos. Talvez um primeiro passo seja aprendermos a acolher, e não negar, o que estamos sentindo. Por não conseguirmos lidar com a ansiedade, tristeza, raiva desânimo, por exemplo, muitas vezes buscamos aliviar com comportamentos que não resolverão o problema, como comer em excesso sem nem mesmo estar com fome, desistir de praticar exercícios, ou outros comportamentos e ou vícios.
Treinar a presença e a manter a mente no agora, com técnicas de meditação, pode nos ajudar a fazer escolhas mais conscientes e assertivas que efetivamente vão nos ajudar a solucionar os desafios que temos na vida. Talvez um caminho para nossa felicidade não seja não querermos ter problemas, mas aprendermos a encará-los de forma diferente, como oportunidades de aprendizado.
Quando uma situação desafiadora surgir, evite se vitimizar, reclamar e se questionar sobre o porquê isso está acontecendo. Talvez a grande causa do sofrimento seja resistirmos às coisas que nos acontecem, comparando a nossa realidade atual com uma situação que consideramos ideal, que gostaríamos que nossa vida fosse. Só que esse ideal é apenas uma criação de nossa mente e, apegadas ao que achamos que é o melhor pra gente, deixamos nossa mente nos tirar do presente, que é o único momento que existe. E aí, a gente sofre, se frustra.
"Experimente aceitar a situação. Mas aceitar não é se acomodar e ser passiva(o)".
Aceitar é ser ativa(o) e assumir a autorresponsabilidade (e não culpa!) pelas coisas que nos acontecem, e, assim, confiar e ter fé que há uma intenção positiva por trás de tudo, por mais desafiante que seja. E ao nos olharmos com perdão e autocompaixão, podemos deixar as culpas para trás e nos libertarmos para realizarmos as mudanças que desejamos em nossas vidas. Tudo o que passamos é exatamente o que precisamos passar e onde estamos é onde devemos estar. Não estamos adiantadas, nem atrasadas, estamos no tempo certo!.Nem sempre é fácil enxergar dessa forma, para nós também nem sempre é, mas podemos tentar, um pouco a cada dia!
Viver com autorresponsabilidade e desenvolver nossa inteligência emocional é uma prática essencial de autocuidado e saúde integral.
Fez sentido para você?