O que sentimos antes de falar em público?


O que sentimos antes de falar em público?

Estou propenso em juntar o aprendizado em Programação Neuro Linguística aduridos na SBPNL com os cursos de meditação e filosofia oriental a que venho me dedicando há 6 anos na fundação ART OF LIVING FUNDATION, mais a minha experiência profissional atendendo multi nacionais e como palestrante e assim oferecer um curso para quem pretende aprender a falar em reuniões e auditórios.

Aprender? Como assim?

Sim, aprender mesmo!

As pessoas respondem pesquisas dizendo que temem falar em público e fazer apresentações, mas de fato essa habilidade é algo que se aprenda a fazer, como tudo.

As pessoas temem falar em público porque é algo que elas não sabem fazer. Não faz parte de nosso currículo escolar ou universitário.Como não temer?

Fazer na frente de todos aquilo que não sabemos fazer direito. Convenhamos que é uma experiência bem pouco atrativa para a maioria das pessoas.

Certa vez me perguntaram quando comecei a falar em público.

Foi então que fiz um regressão no tempo buscando o começo dessa prática e descobri algo curioso sobre mim.

Sou caçula de uma família de 9 irmãos e minha casa sempre esteve cheia de amigos de todos. Meus pais incentivavam o hábito de convidar os amigos para estar com a gente.

Sendo assim quando eu aprendi a falar as primeiras palavras, já foi para um monte de gente.

Desde criança, falar para mim sempre fora para muitos, seja na mesa ou na sala de casa, em condições normais umas 10 pessoas ou mais.

E para falar ali não era tão fácil, você teria que se esforçar para ser ouvido e reter a atenção, porque de uma forma peculiar nas famílias grandes, procure reparar, todos costumam falar ao mesmo tempo!

Mais tarde quando compositor de trilhas sonoras participei de mais de 6000 reuniões com os maiores anunciantes do país e isso foi um aprendizado incrível, por que saber se colocar em uma reunião é fundamental na carreira de todos nós.

Como se colocar ao receber um briefing confuso? Uma ordem que parece não fazer sentido? Um pedido inconveniente?

Como argumentar diante de uma reprovação sem pé nem cabeça do trabalho de uma semana, seu e de sua equipe?

Como argumentar diante de uma reprovação sem pé nem cabeça do trabalho de uma semana, seu e de sua equipe?

Como recusar-se a seguir uma recomendação ou dar uma idéia que você ja sabe: Não agradará a todos?

Como argumentar a fim de reverter um decisão que já foi tomada, ou como defender sua posição sem virar um teimoso?

São algumas das dezenas de perguntas que fazemos a nós mesmo em uma sala de reunião, não é?

Depois que publiquei meu livro "Comunicação e Persuasão - O Poder do Diálogo" e fiz dezenas de apresentações entre palestras e treinamentos, percebo mais claramente a dor que as pessoas sentem quando se referem ao desconforto de falar em público, seja em auditórios ou reuniões.

Algumas pessoas me dizem que perdem a visão, outras que sentem um branco, outras que esquecem tudo, e outras que não conseguem mais dormir bem, desde o dia que sabem que terão que fazer alguma apresentação.

As vezes esta data está a meses de distância, tornando a vida um inferno, por algo tão fácil de aprender.

Ser um palestrante profissional? Não é disto que estou falando.

Para ser um palestrante profissional há de se ter um propósito de vida neste sentido.

Mas para aprender a fazer boas “falas” e apresentações, isso sim eu garanto que posso ensinar a qualquer um que deseje aprender.

Já fiz alguns cursos de oratória e não me identifiquei. Me dediquei e aprendi coisas que de fato para mim, não servem para nada.

Como impostar a voz, nunca colocar a mão no bolso, a importância da expressão corporal, como segurar folhas de papel, como se mover no palco, o jeito certo de mexer as mão, primeiro uma e depois a outra, depois as duas juntas… etc... etc... etc...

Quando fiz minha primeira apresentação no CBTD, maior congresso de treinamentos da América Latina, fui avaliado por 198 profissionais de recursos humanos de grandes empresas nacionais e multinacionais.

A avaliação era feita num papel e colocado numa urna na saída da sala da palestra.

Os quesitos eram: conteúdo, didática e apresentador. E foi ali no CBTD em Santos que me apresentei com a mão no bolso (mania que sempre tive) e não me movi nenhuma vez na sala, sem paletó e gravata e sem truques de manipulação ou gatilhos mentais e recebi a média geral 9,9, uma nota que me deixou com uma confiança extraordinária de que minhas crenças sobre como falar em público estavam certas e de que as palavras tem poder!

Não há motivo para sofrer, posso ensinar dicas de como fazer aberturas e fechamentos, como responder perguntas, métodos simples para organizar as suas idéias, como fazer um PPT legal só com fotos e sem nada escrito nele, cortar a gordura que atrapalha, administrar o tempo, conhecer pequenas histórias que sempre podem ser contadas quando te solicitam falar de improviso, indicar bibliografias interessantes (são muito poucas) e explicar como treinar essas coisas a ponto daqueles que hoje não dormem de preocupação se sintam felizes por terem uma apresentação marcada.

Com ou sem a mão no bolso, com ou sem se mexer e sendo 100% do tempo você mesmo. Algo que se aprende, como andar de bicicleta ou mexer no computador. Simples assim!


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