Os sete pecados capitais são uma classificação de vícios usados nos primeiros ensinamentos do catolicismo para educar e proteger os seguidores crentes, de forma a compreender e controlar os instintos básicos.
Assim, a igreja católica classificou e relacionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão; e os pecados capitais, merecedores de condenação.
O pecado sempre foi um contexto religioso. São eles: A Inveja, a Avareza, a Soberba, a Gula, a Ira, a Luxúria e a Preguiça.
É claro que cada religião tem seus credos e suas interpretações sobre o assunto, mas façamos então uma analogia com o Dinheiro.
A INVEJA e o Dinheiro.
O desejo por atributos, posses, status ou habilidades de outras pessoas, acabam gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos.
É a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra. Muitos dizem que a inveja é o pior de todos os pecados, e que ele leva aos outros. Parece-me uma verdade. “Status é comprarmos o que não precisamos com o dinheiro que não temos, para mostrarmos, geralmente a quem não gostamos aquilo que não somos”.
A AVAREZA e o Dinheiro.
Apego sórdido, vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Um desejo descontrolado, uma cobiça a bens materiais e ao dinheiro. Ganância.
A SOBERBA e o Dinheiro
Tendência de um indivíduo para um modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer. Pode ser associado à luxúria. Infeliz deste pecador, pois somente atrairá dívidas na sua relação com o dinheiro. Lembre-se: “O uso indevido de seu cartão de crédito e cheque especial faz mal a sua saúde financeira”.
A GULA e o Dinheiro.
O mais conhecido é o desejo incontrolado por comida, mas também pode ser por comprar. Existe uma doença chamada “Oniomania”, que é o consumo compulsivo que vêm afetando muitas pessoas. Sem que elas percebam, acabam sucumbindo aos apelos de consumo que são constantes e em toda a parte, aguçando a vontade de aquisição descontrolada de bens ou serviços.
A IRA e o Dinheiro.
É um intenso sentimento de raiva, ódio, derivado de coisas acumuladas, como por exemplo, o acúmulo de dívidas por atos impensados ou por ter cometido erros. Pode ser desencadeada pela inveja.
A LUXÚRIA e o Dinheiro.
Pode ser associado à soberba, apego aos prazeres. Que, por sua vez, poderá levar a um alto grau de endividamento se não controlado.
A PREGUIÇA e o Dinheiro.
Pessoa com falta de empenho, desleixo, aversão ao trabalho, frequentemente associado ao ócio. A falta de disciplina, por preguiça faz com que as pessoas não controlem sua vida financeira e com isto percam completamente o controle de suas finanças levando a uma espiral endividatória que leva ao rompimento e ao esgotamento físico e psíquico.
Por não conseguir atingir seus objetivos, por falta de disciplina ou preguiça, muita gente não estabelece prioridades em seus objetivos, e acaba desviando seu foco de atenção naquilo que realmente interessa.
A falta de planejamento financeiro é muito comum nos dias de hoje. O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para que possamos levar uma vida financeira regrada, sem abdicar da qualidade de vida, mas a preguiça de fazê-lo e até mesmo para os que fazem, de continuá-lo, causa transtornos que podem levar muito tempo, mas muito tempo mesmo, para serem solucionados.
Aí vai uma dica: “Administrar bem suas finanças pessoais não depende de quanto você ganha ao final de cada mês, e sim, como você controla cada Real que entra e sai do seu bolso”.
Seja qual for o seu pecado, controle-se! Vença-o!