O governo federal vem tentando meios de viabilizar uma retomada mais firme da atividade econômica. Os saques do FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), por exemplo, têm feito uma grande diferença, junto dos dados melhores do comércio, do setor de serviços e uma crescente retomada da indústria – o setor já registrou três meses de aumento de faturamento e da produção. Além disso, o setor da construção também tem despontado como uma das alavancas da melhora do movimento da economia brasileira.
O ânimo nos índices tem a ver com a queda dos juros. Nesta quarta-feira (11), o Comitê de Política Monetária (Copom) correspondeu às expectativas do mercado, reduzindo a taxa básica de juros, a Selic, em mais 0,5 ponto – ficando, agora, em 4,5% ao ano, o que tende a repercutir sobre o custo do crédito, impulsionando o consumo – que estimula uma atividade mais rigoroso do setor de serviços, da construção, etc.
Também temos uma perspectiva melhor do ponto de vista da credibilidade e da confiança, que pode atrair mais capital externo, em função da aprovação da reforma da Previdência. Apesar de ainda com dificuldades em relação ao ajuste fiscal – a mudança nas aposentadorias ficou longe de resolver isso, existem medidas já no Congresso Nacional para tentar viabilizar a melhora.
Além disso, a Previdência trouxe tempo: uma certa tranquilidade, desviando da trajetória explosiva de rombo nas finanças, para fazer esses e outros ajustes. Por isso, espera-se que os investimentos cresçam – porque não é apenas o consumo que vai resolver. O consumo é importante, mas tem um limitador, que é o desemprego alto.
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