Daniele Hypolito, ginasta brasileira que compete em provas de ginástica artística.
Daniele fez parte da equipe brasileira que conquistou a inédita oitava colocação nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na China.
Entre suas principais conquistas na carreira estão a primeira medalha mundial conquistada por uma brasileira, feito este atingido na edição de 2001, e os múltiplos pódios em edições dos Jogos Pan-americanos. Como premiações, foi por duas vezes seguidas (2001/02) eleita a melhor atleta brasileira. Daniele é ainda irmã do também ginasta Diego Hypólito.
Daniele teve seu primeiro contato com a ginástica no SESI de Santo André, em São Paulo.
Daniele chegou no Flamengo em 1994 como contratada, situação inédita no Brasil, e recebeu do clube moradia, escola para si e seus dois irmãos, e um salário.
Em 1996, foi a primeira no Campeonato Nacional Brasileiro na categoria individual geral. No ano seguinte, atingiu três expressivos resultados: conquistou o Campeonato Brasileiro no concurso geral e foi primeira por equipes, nas barras assimétricas e no solo, no Campeonato Pan-americano. No Trophee Massila, foi a oitava colocada no geral individual. No ano subsequente, a ginasta sofreu um acidente num ônibus, onde viajava com a equipe do Flamengo, que vitimou sete pessoas e deixou sua técnica Georgette Vidor, paraplégica. Ao recuperar-se do acidente, fez sua primeira aparição olímpica, nos Jogos de Sidney.
No evento, conquistou as melhores colocações brasileiras em Olimpíadas até então, ao ser a 21ª colocada no concurso geral, 17ª nas barras assimétricas e no solo e 16ª na trave de equilíbrio.
No Campeonato Mundial de Gante, conquistou a primeira medalha da ginástica artística brasileira em mundiais, a prata nos exercícios de solo, superada apenas pela romena Andreea Raducan.
No começo do ano de 2003, Daniele mudou-se para Curitiba, onde a seleção brasileira treinava com o técnico ucraniano Oleg Ostapenko. A atleta não se adaptou e voltou para o Rio de Janeiro, mesmo correndo o risco de ser cortada das duas principais competições daquele ano: o Pan-americano de Santo Domingo e o Mundial de Anaheim. No mesmo ano, contraiu dengue e afastou-se dos treinamentos por alguns dias.
Integrante da seleção, conquistou duas medalhas de prata na trave e nas paralelas assimétricas, duas medalhas de bronze no individual geral e por equipes, totalizando quatro no Pan de Santo Domingo.
Em 2004, optou por deixar a técnica Georgette Vidor e o clube do Flamengo para voltar à Curitiba e treinar com Ostapenko e a seleção. No mesmo ano, fez parte da equipe brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Atenas. Novamente conquistou as melhores posições brasileiras: por equipes, o Brasil conquistou a nona colocação.
Classificada para a final individual, terminou o evento em 12º. No ano posterior, disputando o Campeonato Mundial de Melbourne, ficou em nono lugar geral e venceu seu nono campeonato nacional. Em mais uma edição do Campeonato Mundial, realizada em Aarhus, Daniele foi 22ª no all around e sétima por equipes.
Na Final de Copa do Mundo de São Paulo, no Brasil, conquistou a medalha de prata na trave, atrás da chinesa Li Ya, medalhista de ouro. No ano seguinte, nos Ginástica nos Jogos Pan-americanos de 2007, realizados no Rio de Janeiro, Daniele foi medalha de prata por equipes, atrás da norte-americana. Na finais individuais, foi quinta no individual geral, sétima no solo e medalhista de bronze na trave. Ainda em 2007, foi quinta colocada por equipes no Mundial de Stuttgart.
Em sua terceira participação olímpica, nos Jogos de Pequim, Daniele ao lado de Jade Barbosa, Daiane dos Santos, Lais Souza, Ana Cláudia Silva e Ethiene Franco, conquistou a primeira e melhor colocação brasileira em uma final por equipes até então, a oitava. Após a realização do Jogos, a atleta cedeu uma entrevista alegando que continuaria na ginástica e com pretensões de participar dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, em Londres.
Em 2009, a foi a única representante brasileira na Universíada de Belgrado, na qual conquistou a 17ª colocação no individual geral.
Em 2010, disputou em junho, a etapa portuguesa da Copa do Mundo. Nela, encerrou medalhista de ouro em dois eventos: salto e solo, nas barras assimétricas foi terceira colocada.
Em 2017,Foi uma das participantes que disputam o reality show de resistência física Exathlon Brasil, da Rede Bandeirantes. E em seguida 2019, participou da quinta temporada do talent show Dancing Brasil, exibido pela RecordTV.
Temas de Palestras:
- Esportes
- Liderança
- Motivação
- Superação de Desafios / Mudanças
- Trabalho em Equipe / Disciplina