Fundadora da consultoria InBehavior Lab e do site EconomiaComportamental.org.
Economista, mestre em Economia Comportamental pelo CeDEx – Centre for Decision Research and Experimental Economics UoN – um dos um dos principais centros de pesquisa em Economia Comportamental e Experimental da Europa.
Possui mais de 15 anos de experiência prática em estudos experimentais sobre o comportamento humano, individual e em grupo, sendo 7 destes em posições corporativas em áreas de consultoria interna, planejamento de marketing e inteligência de preços de empresas de grande porte.
Idealizadora e co-organizadora do “Guia de Economia Comportamental e Experimental” que tem ganhado grande repercussão ao trazer capítulos e entrevistas com os maiores pensadores do tema ao redor do mundo.
Coordenadora do MBA em Economia Comportamental da ESPM, primeira pós-graduação no tema no Brasil, e professora da instituição.
Tema de Palestra:
Economia comportamental é caminho para desvendar os segredos do consumidor:
O que faz com que o consumidor escolha o produto X e não o Y? Nem sempre é a razão que fala mais alto na hora de fazer compras.
Há inúmeros motivos sociais e emocionais, que nada tem a ver com o preço ou a qualidade do produto.
Para compreender os fatores envolvidos no momento da compra a indústria e o varejo podem contar com um novo aliado: a Economia Comportamental.
A área - ainda pouco difundida no Brasil, mas cada vez mais consolidada no exterior - analisa as influências contextuais, cognitivas, sociais e emocionais na maneira em que as pessoas fazem escolhas.
Os estudos da Economia Comportamental movem o nosso olhar para detalhes antes desconsiderados e fornecem ferramentas poderosas para entender mais a fundo os consumidores, afirma Flávia Ávila, especialista no tema e sócia da consultoria InBehavior Lab.
Ela explica que um dos pontos-chave da Economia Comportamental é utilizar experimentos controlados, bigdata, neurociência, entre outros métodos empíricos, para testar e medir quais, como e quanto fatores econômicos, psicológicos e sociais afetam determinada tomada de decisão.
Entre as vantagens, está a possibilidade de descobrir o que uma campanha de marketing pode despertar nas pessoas e como isso pode influenciar na hora da compra.
De acordo Flávia, que também é coordenadora do MBA em Economia Comportamental da ESPM, esse conceito pode permitir que uma empresa elabore melhor suas ações e instigue as pessoas.
Com as marcas perdendo força, graças a incontrolável quantidade de opções e de informações, se tornou muito importante ter um contato mais profundo com os seus consumidores, diz.
No entanto, por ser uma área ainda muito recente no país, ainda não é muito explorada pelas organizações.
Com o tempo, assim como aconteceu em países como os Estados Unidos, esse conceito será utilizado cada vez mais por uma maior quantidade de empresas que tenham como compromisso um entendimento mais profundo de seus consumidores, destaca Flávia.
Nosso objetivo é difundir a área e suas metodologias no Brasil, pois acreditamos que o país ainda tem muito a se beneficiar com seus estudos e aplicações.