Paulo Blikstein é professor na Escola de Educação da Universidade de Stanford, diretor do Transformative Learning Technologies Lab e co-fundador do Centro Lemann de Stanford.
Paulo pesquisa como as novas tecnologias podem transformar radicalmente a aprendizagem da ciência, computação, engenharia e matemática, e como essas inovações podem ser levadas para sistemas públicos de ensino em escala.
Blikstein criou os primeiros FabLabs e Makerspaces educacionais do mundo e foi pioneiro no campo da mineração de dados em educação e de learning analytics. Ele também criou e dirige o projeto FabLearn, que dissemina a educação maker em 15 países. Engenheiro pela Escola Politécnica da USP, mestre pelo MIT Media Lab e doutor em educação pela Northwestern University.
Blikstein recebeu o “Early Career Award” da Fundação Nacional das Ciências do governo dos EUA, e o “Jan Hawkins Early Career Award” da Associação Americana de Pesquisa Educacional.
“As pedagogias progressistas são elemento de equidade”
Se os itinerários vão ser os mais simples, mais baratos e menos sofisticados, vamos perder a oportunidade trazer o interesse dos alunos para a escola.” Com essa afirmação, Paulo Blikstein, professor brasileiro da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), e pesquisador em novas tecnologias para a educação, ressalta o papel das pedagogias progressistas como um elemento importante para promover a equidade, já que uma escola com diferentes aulas, metodologias e espaços traz mais motivação para crianças, adolescentes e jovens.