André Brasil

Andre Brasil aos dois meses de idade foi diagnosticado com poliomielite (Paralisia Infantil) depois de reação à vacina. A doença deixou como sequela uma deficiência na perna esquerda. Passou a infância em hospitais e até os oito anos foram sete cirurgias, várias terapias experimentais, muita natação e fisioterapia quase todos os dias.




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Andre Brasil aos dois meses de idade foi diagnosticado com poliomielite (Paralisia Infantil) depois de reação à vacina. A doença deixou como sequela uma deficiência na perna esquerda. Passou a infância em hospitais e até os oito anos foram sete cirurgias, várias terapias experimentais, muita natação e fisioterapia quase todos os dias.

Conheceu a natação como forma de reabilitação e aos sete anos já participava das primeiras competições. Em 1992, federou-se pelo Clube Rômulo Arantes/ Botafogo. Praticou diversos esportes: futsal, taekwondo, basquete, entre outros. Por ter apresentado bons resultados na natação, foi estimulado pela técnica Simone Serodio a competir na natação convencional em 1994. Com o passar dos anos foi se aprimorando, ganhando títulos e aprendendo a sonhar com os feitos de Gustavo Borges e Fernando Scherer “XUXA”.

Aos 20 anos, após assistir pela televisão as Paralimpíadas de Atenas, Andre descobriu um novo ídolo: Clodoaldo Silva. No mesmo evento conheceu um canadense que lhe chamou a atenção por ter deficiência similar a dele: Benoit Huot – e que se tornaria um futuro adversário e um grande amigo pessoal.

Em 2005, Andre Brasil entrou para o esporte adaptado e começou a competir com atletas com deficiência. Em sua primeira competição quebrou o recorde Mundial dos 50m livre, no Circuito Loterias Caixa Brasil de Natação, em Belo Horizonte. Na segunda competição, mais um recorde mundial nos 100m borboleta, em Recife.

Neste mesmo ano, Andre passou por um momento difícil na carreira. Foi considerado inelegível para o esporte, ou seja, estava impedido de disputar competições do esporte adaptado. Porém sete meses depois, foi reclassificado e autorizado a competir novamente.

A partir daí, entrou definitivamente na seleção brasileira de natação e tornou-se um dos maiores nadadores do país, com participação em três Paralimpíadas ( Pequim, Londres e Rio), cinco Mundiais ( Durban, Eindhoven, Montreal, Glasgow e Cidade do México) e três Jogos Parapan-Americanos ( Rio, Guadalajara e Toronto), conquistando 47 medalhas de ouro, 15 de prata e cinco de bronze. Atualmente é dono de quatro recordes mundiais.

Temas de Palestras:

- Competitividade;
- Esportes;
- Esportes - Atletas Paraolímpicos;
- Esportes - Nadadores;
- Motivação;
- Superação de Desafios/Mudanças;

05-24
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