Um dos principais velocistas do país, Bruno Fratus nasceu em Macaé (RJ), mas foi criado no Nordeste brasileiro. Aos 17 anos, mudou-se para São Paulo e passou a treinar no clube Pinheiros. Formado por um dos grandes treinadores do país, Albertinho Silva, e depois lapidado pelo australiano Brett Hawke, Fratus tem sete medalhas em Jogos Pan-americanos, sendo cinco de ouro e duas de prata, todas elas conquistadas entre Guadalajara 2011 e Lima 2019. No currículo, o nadador tem ainda quatro medalhas em Campeonatos Mundiais: três pratas e um bronze (Kazan 2015, Budapeste 2017 e Gwangju 2019).
Ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014 em Santiago, no Chile, na prova dos 50 metros livre. Na eliminatória, ele bateu o recorde da competição, com o tempo de 22s12.
No Campeonato Pan-Pacífico de Natação de 2014 em Gold Coast, na Austrália, Fratus participou do revezamento dos 4x100 metros livre que, pela primeira vez, ganhou uma medalha para o Brasil nesta competição. No dia seguinte, Fratus ganhou a medalha de ouro nos 50 metros livre, derrotando os campeões olímpicos Anthony Ervin e Nathan Adrian, quebrando o recorde da competição e o seu recorde pessoal, com a marca de 21s44, no maior resultado individual de sua carreira.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2015, Fratus ganhou a medalha de bronze, e sua primeira medalha em mundiais, nos 50 metros livre, com o tempo de 21s55. Ele também terminou em quarto lugar na prova na prova dos 4x100 metros livre, junto com Matheus Santana, Marcelo Chierighini e João de Lucca.
No Mundial de Esportes Aquáticos de 2017, em Budapeste, no revezamento 4 × 100 metros livres, a equipe brasileira composta por Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos alcançou um resultado histórico ao conquistar a medalha de prata, o melhor resultado brasileiro de todos os tempos no Campeonato Mundial. O Brasil bateu o recorde Sul-americano de 2009, ainda na era dos super-trajes, com um tempo de 3m10s34, apenas 0,28s atrás da equipe dos EUA. A última medalha do Brasil nesta prova, no Mundial, havia sido obtida em 1994. Nos 50m livres, Fratus fez o melhor tempo de sua vida na prova, 21s27, conquistando assim a medalha de prata. Fratus quebrou o melhor tempo de César Cielo nesta prova sem as super-roupas (21s32). Ele também ajudou o 4x100m medley do Brasil a ir para a final, nadando nas eliminatórias.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019, em Gwangju, Coréia do Sul, Fratus conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres pela segunda vez consecutiva, com o tempo de 21s45, perdendo apenas para Caeleb Dressel. No 4 × 100 metros livres, ele terminou em 6º, ajudando o Brasil a se classificar para as Olimpíadas de Tóquio em 2020.
Nos Jogos Pan-Americanos de 2019 realizados em Lima, no Peru, Fratus conquistou pela primeira vez a medalha de ouro nos 50 metros livres, derrotando Nathan Adrian, com o tempo de 21s61. Ele também ganhou outro ouro no revezamento 4 × 100 metros livres, quebrando o recorde dos Jogos Pan-Americanos.
Nos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, Fratus se classificou para sua terceira final olímpica nos 50 metros livres, com um tempo de 21s60. Na final, conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 21s57, aos 32 anos de idade, coroando sua carreira de velocista. Foi a 4ª medalha brasileira na história dos 50m livres nas Olimpíadas. Fratus se tornou o nadador (de piscina) mais velho da história a ganhar sua primeira medalha olímpica.
Temas de Palestras:
- Competitividade;
- Esportes;
- Esportes - Nadadores;
- Motivação;
- Planejamento e Estratégia;
- Qualidade de Vida;
- Trabalho em Equipe - Disciplina;
- Treinamento e Desenvolvimento;