Carol Gattaz desde pequena, mostrou talento para o esporte e, na infância e começo da adolescência, se destacou com artilheira da equipe de futsal do seu colégio e no Automóvel Clube de São José do Rio Preto, onde também treinava basquete e foi até convidada para integrar o time do América, clube de futebol tradicional de sua cidade natal. Eventualmente foi convidada por dois técnicos a treinar vôlei.
Com a habilidade e talento demonstrados, Carol ganhou bolsa para disputar campeonatos em seu colégio. Aos 17 anos, mudou-se para São Caetano do Sul (SP) e passou a integrar o time da cidade – São Caetano Esporte Clube. Ainda em 1998, teve a oportunidade de disputar uma Superliga e conquistar o seu primeiro título – Campeonato Paulista Infanto Juvenil. O início na Região do Grande ABC foi excelente e a temporada seguinte – 1999 – trouxe outros quatro troféus (todos na categoria Juvenil): o Bi Estadual (São Caetano), o Brasileiro (Seleção Paulista), o Sul-Americano (Brasil) - incluindo o prêmio individual de melhor bloqueio da competição - e o Vice Mundial (Brasil).
A partir de então, a carreira de Carol Gattaz decolou. A jogadora se firmou como um dos principais nomes da equipe de São Caetano. Em 2000, se transferiu para o Rexona, mas retornou ao ABC Paulista no ano seguinte. A primeira convocação para a Seleção Brasileira adulta veio em 2003. A partir de então, Carol Gattaz passou a ser nome sempre lembrado pelo técnico José Roberto Guimarães e começou a colecionar títulos defendendo as cores do país. Após ser contratada pelo Osasco/Finasa, foi campeã das principais competições do vôlei mundial.
Carol renovou com o referido clube mineiro e sagrou-se bicampeã da edição do Campeonato Mineiro de 2018, e disputou a edição do Campeonato Mundial de Clubes de 2018 realizado em Shaoxing, sendo uma das protagonistas na semifinal, ajudando o time a reverter um placar de 24-19 no segundo set para o até então favorito Eczacıbası VitrA, conseguindo a classificação a final e conquistou a medalha de prata. Em seguida, conquistou o título da Copa Brasil de 2019 realizada em Gramado e foi tricampeã do Campeonato Sul-Americano de Clubes, em 2020, realizado em Uberlândia/MG, sendo eleita por duas vezes (2018 e 2019) a melhor jogadora da competição e contribuiu para conquista do clube do título da Superliga Brasileira 2018-19, premiada como a melhor central e craque da galera da edição.
Devido ao bom momento em sua carreia, em 2021, Gattaz foi novamente convocada após 8 anos sem representar a seleção brasileira, conquistando a medalha de prata na Liga das Nações e sendo a melhor central da competição ao lado da turca Eda Erdem. Prestes a completar 40 anos, finalmente seria parte de uma seleção olímpica nos Jogos de Tóquio. Terminaria a campanha com a medalha de prata e sendo eleita melhor central do torneio.
Gattaz também conseguiu o recorde de mulher mais velha a conquistar um pódio para o Brasil, e entre ambos os sexos, é superada só por Torben Grael, que levou ouro em 2004 aos 44 anos. Em janeiro de 2022, foi eleita pelo site VolleyBall World e pela FIVB (Federação Internacional de Voleibol), a 5ª melhor jogadora do mundo, em uma lista com 12 atletas do vôlei.
Temas de Palestras:
- Competitividade;
- Esportes - Volei;
- Treinamento e Desenvolvimento;
- Motivação;
- Qualidade de Vida;
- Trabalho em Equipe - Disciplina;
- Liderança;
- Superação de Desafios - Mudanças;