Veronica Hipolito
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Veronica Hipolito

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A busca pela qualidade de vida foi um dos motivos que levou Verônica ao atletismo. Os pais, José Dimas e Josenilda, sempre a incentivaram a prática esportiva para a garota começar a interagir mais, já que era muito tímida. Veronica começou no esporte aos 10 anos no judô, só que uma cirurgia na cabeça para retirar um tumor no cérebro, com 13 anos, a impediu de continuar nos tatames. Em 2011, aos 14 anos, sofreu um AVC que paralisou todo o lado direito do seu corpo. Passou a praticar o Atletismo como forma de reabilitação para voltar a andar.

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Veronica Hipolito

A busca pela qualidade de vida foi um dos motivos que levou Verônica ao atletismo. Os pais, José Dimas e Josenilda, sempre a incentivaram a prática esportiva para a garota começar a interagir mais, já que era muito tímida.

Veronica começou no esporte aos 10 anos no judô, só que uma cirurgia na cabeça para retirar um tumor no cérebro, com 13 anos, a impediu de continuar nos tatames. Em 2011, aos 14 anos, sofreu um AVC que paralisou todo o lado direito do seu corpo. Passou a praticar o Atletismo como forma de reabilitação para voltar a andar.

Em meados de 2012 Verônica começou a competir, e já em 2013 ganhou seu primeiro campeonato mundial adulto, com 17 anos, passando a ser chamada de Garota Prodígio.

No início de 2013 descobriu que o tumor na cabeça havia voltado, e decidiu, juntamente aos médicos, começar um tratamento com remédios. Em 2015, após descobrir que tinha uma anemia forte e fazer tratamentos para repor o ferro, descobriu que tinha uma síndrome rara, chamada Polipose Adenomatosa Familiar, nas vésperas do Jogos Parapanamericanos de Toronto e do campeonato mundial. Mesmo com o diagnóstico participou dos Jogos conquistando 3 medalhas de ouro e uma de prata, se tornando a maior e mais nova medalhista dos Jogos Parapanamericanos. 

Por causa do tumor no cérebro, Verônica seguiu tratamento com forte medicação e mesmo assim conseguiu participar os Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro, onde conquistou uma medalha de Prata e outra de Bronze. Durante os Jogos realizou diversas participações nos Programas da rede de televisão a cabo SPORTV, se tornando uma figura conhecida do público.

No início de 2017, foi submetida a uma nova cirurgia no cérebro para a retirada de um tumor. Depois de 4 meses voltou aos treinos e retomou a carreira de alto rendimento. Em 2018 precisou refazer a cirurgia para remoção do tumor no cérebro e no final do ano retomou os treinamentos. Dessa vez a recuperação foi mais lenta e complicada, e Verônica enfrentou diversos problemas, como uma pneumonia e ganho de peso devido a forte medicação. Só voltou a competir novamente um ano após a cirurgia.

Mesmo com poucos meses de treino após a última cirurgia, Verônica conquistou tempos significativos e foi convocada para participar dos Jogos Parapan-Americanos de 2019 em Lima. Apesar de ainda estar longe de sua forma ideal, Verônica surpreendeu a todos e conseguiu conquistar três medalhas de prata, nos 100m e 200m da classe T37 e revezamento universal 4x100m.

Em 2021 Verônica anunciou que o tumor no seu cérebro tinha voltado. Por isso não conseguiu alcançar o índice necessário para representar Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, e não foi convocada. Entretanto foi contratada para ser a comentarista do SporTV para as provas de atletismo dos jogos.

Veronica foi considerada um dos destaques das transmissões, onde pôde colocar em pauta para o grande público o capacitismo.

Temas de Palestras

- Motivação;
- Superação de Desafios/Mudanças;
- Treinamento e Desenvolvimento;
- Resiliência;
- Esportes - Paraolímpicos;
- Competitividade;

AT 02-25


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